(Fichamento) CRISE MUNDIAL DE 1929

  Ao longo da década de 1920, os Estados Unidos da América viveram um período de grande crescimento econômico. Após a Primeira Guerra, aumentaram significativamente a produção industrial, os índices de exportação e o acesso aos produtos para boa parte da população estadunidense. Catálogos como, Sears & Roebuck, levavam os produtos ao conhecimento do público consumidor que vivia longe dos grandes centros de produção do país, Partindo deles, escolhia-se o produto e efetuava-se a compra, pelo correio. 
  Era o American Way of life que transformava o consumo em palavras de ordem, objeto do desejo de todo americano-e de boa parte do mundo que começou a se encantar com esse novo estilo de vida.
  O Capitalismo estadunidense parecia sólido e estável,até que , em 1929, enfrentou uma das mais graves crises da história. A crise da contradição capitalista: à abundância de bens produzidos, passou a corresponder o déficit  de consumo. Os niveis de desemprego e falências foram altíssimos, e os ecos da crise que fizeram ouvir por todo o mundo- com mais ou menos intensidade.
  Uma população depauperada pela crise passou a enfrentar filas de doação de alimentos ou a vagar pelas  estradas em busca de perspectivas, em vez de produtos em catálogos.
  Em busca de soluções para a crise, o estado precisou se reinventar. Deixando os principios liberais, temporariamente, transformou-se em inventor. Mediou conflitos e contradições,mas, sobretudo, planejou e executou medidas que garantissem o equilibrio de forças  para administrar os contrastes das relações sociais.